Cada vez que você compra um filhote, morre um animal na carrocinha ou num abrigo.



sábado, 31 de maio de 2008

Juju

A Juju precisa de padrinhos para a castração. Entre em contato conosco para ajudar.

Vítimas da Ciência - Sacrifício de animais abre debate na Universidade


Por Elaine Tavares, Jornalista da Agecom/UFSC (Artigo Publicado no Jornal Universitário)

O envelope chegou sem eu saber como. Tinha o meu nome estampado.
Dentro dele, um poema, fotos e uma denúncia: cachorros usados em aulas da medicina são mortos e viram lixo. As fotos revelavam os bichinhos, dentro de sacos pretos, jogados atrás do HU, junto com o lixo hospitalar. Um deles, com as patas e focinho amarrado, outro com a barriga cortada e suturada, outro, sujo de sangue, com uma expressão quase humana, na rigidez da morte. Junto das fotos a pergunta gritante: " Porque? Seres vivos viram lixo. Como tudo o que consumimos e descartamos. Queria entender como alguém consegue sair de uma aula assim, e almoçar, namorar. Isso me dá medo e me entristece. É como se fosse uma guerra covarde em que de um lado está o homem com suas máscaras, seus equipamentos, sua ciência e do outro seres indefesos, ora presos e vivos, ora mortos e lixo". Impossível ficar impassível diante das fotos. O melhor amigo do homem e sua doçura, seu companheirismo.
O melhor amigo do homem que beija a mão de quem lhe bate e olha para o dono com olhos leais.
Volta a cena uma briga nova: os direitos dos animais. Até onde o homem tem direito de dispor da vida de outro ser, ainda que diferente de si? Qual é o limite? Só o próprio humano pode estabelecer. Por isso é hora de discutir mais, refletir, encontrar caminhos. Chocada com as fotos fui onde deveria ir. Na sala da disciplina de Técnicas Operatório, aos fundos do HU. Lá, o professor Armando dAcâmpora, responsável pela cadeira, conta que realmente a disciplina depende destes animais para acontecer. "Como vou treinar um cirurgião sem que ele aprenda a manusear tecidos vivos?", pergunta. Segundo ele é impossível ensinar o manejo do bisturi e todas as técnicas cirúrgicas através de realidade virtual ou programas de computador. "Tu entregarias a tua mãe para ser operada por um cirurgião treinado na realidade virtual?", provoca. o professor Armando explica que os alunos passam por várias etapas de treinamento. Primeiro com laranjas, luvas de borracha e só depois de muito treino, começam a trabalhar com animais. "Os erros técnicos não podem ser cometidos nos seres humanos. O treinamento tem que ser assim. Mas tudo é feito dentro de conceitos éticos universais. Nenhum animal passa por qualquer sofrimento. Eles são anestesiados e depois do trabalho são submetidos a eutanásia. Tudo sem sofrimento ou dor".
Durante um semestre são aproximadamente 300 cachorros que passam pelas mãos dos alunos da medicina. São cães de rua da cidade de Curitiba, comprados especialmente para servirem de cobaias. Destes, 50% permanecem vivos, desde que estejam servindo a alguma experiência. Os demais viram lixo. "Mas eles vão acondicionados em sacos especiais, são lixo hospitalar", argumenta o professor. "Não temos condições de sepultar os animais. Se fosse assim, quando um médico amputa uma perna, também deveria sepultá-la?". Sobre manter vivos os cachorros, Armando diz ser impossível. "Pra teres uma idéia, qualquer pesquisa aqui tem que ser mantida com dinheiro do próprio pesquisador. Não há dinheiro para cuidar destes animais. Para tê-los já gastamos 500 reais por animal. Mantê-los seria inviável".
O estudante Huang Hee Lee, da 11º fase, acredita que as pessoas não devem olhar radicalmente para um lado só. Há que ver os dois lados. Para ele, o trabalho com os animais é uma maneira de garantir uma ação mais eficaz no trato com o humano. Huang Lee não acha que este tipo de prática torne o médico mais frio diante da vida, ao contrário, "dá mais equilíbrio". Ele defende o uso dos animais porque "não há outro jeito e usá-los como experimentação faz com que a probabilidade de erro num corpo humano seja bem menor".
A professora do Departamento de Ecologia e Zoologia , Paula Brugger, diz que não tem dúvida de que todos os procedimentos éticos são utilizados no trato com os animais dentro da UFSC. Mas para ela, é necessário transcender a esta ética. "O que acontece é que a nossa cultura legitimou separar o homem da natureza, considerando os demais seres vivos como objetos a seu serviço, meros recursos, prontos para o uso. Isso tem que mudar. Se a gente se horrorizar diante destas práticas, as alternativas surgem", argumenta. Ela lembra que existem culturas chamadas de primitivas que vêm os animais como seres sagrados, tão sagrados como a vida humana. "E eles são os primitivos", ironiza.
A questão talvez seja abrir o debate, mudar a visão de mundo. Encontrar um ser humano integrado à natureza, que entenda que não só é parte da natureza, como é a própria natureza. Um só corpo, vibrando. Planeta Terra, Universo, uma coisa só. Olhar o mun do assim nos faz ínfimos, insignificantes e, ao mesmo tempo, sagrados, tal qual qualquer outra forma de vida. Que venha um tempo em que a vida não seja mais lixo. Que venha...

domingo, 25 de maio de 2008

Inho - Adotado em 04/07/08

Mogli - Adotado em 25/05/08


"Deixa eu dizer que te amo
deixa eu gostar de você..."

O Mogli foi o filhote que sobrou da ninhada de dezembro. Deve estar com 8 meses de idade. É um cãozinho de porte médio, ideal para companhia de crianças ou adultos e convive muito bem com outros animais. É um cãozinho da paz!

Situação Atual: para adoção...

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Duque


Data do atendimento: 19-05-08
O Duque era de uma família da Vila Pinto, saiu para dar uma volta e deve ter levado uma paulada pois não conseguiu mais levantar e ficou cego. Levamos no veterinário, ficou em avaliação por 4 dias mas não resistiu.

Chiquinho


Foi atendido em 19/05/08.
O Chiquinho é um cão velhinho e machucou a orelha ao apanhar de outro cão. Ele foi atendido e está tratando o ferimento e tomando medicação na sua casa.

domingo, 18 de maio de 2008

Betina - adotada em 18/05/08

Gabi

31 de maio

Lição de solidariedade

Lição de solidariedade


Em Londrina, no Paraná, o casal de vira-latas Duque e Duquesa foi proibido de embarcar no ônibus com destino a Minas Gerais. O final feliz só foi possível por causa da solidariedade.


A mudança inteira num canto da rodoviária. O serralheiro Paulo Ferreira Maia saiu de Uberlândia em janeiro pra tentar a sorte em Londrina. Levou mulher, três filhos e dois cachorros. Na quinta-feira, frustrados, decidiram fazer o caminho de volta. "O custo de vida no Paraná é mais caro do que da onde a gente mora".

Depois de ganhar passagens da prefeitura, arrumaram as malas, vestiram as crianças e só faltava um lugar para Duque e Duquesa, xodós da família.

No aperto, Paulo vendeu o videogame dos filhos e comprou casas para os cachorros. Mas na hora do embarque, a empresa se recusou a transportar os animais. Eles bateram o pé e não embarcaram sem os bichos de estimação.

O drama dos mineiros e seus vira-latas comoveu muita gente. Sem um tostão no bolso, a família passou à noite na rodoviária, em colchões espalhados no chão. A solidariedade de outros passageiros garantiu banho e refeições para todos. Depois de 16 horas de angústia, ganharam passagens de outra empresa que aceitou levar os cachorros.

Alegria geral, que só aumentou com as doações de última hora. Uma mulher deu um videogame novo para as crianças. Seu Mauro levou roupas e dinheiro para o lanche. Final feliz também para Duque e Duquesa que embarcaram num compartimento do bagageiro.

A família chegou à Uberlândia no sábado pela manhã, depois de 12 horas de estrada. Crianças e cachorros se portaram bem na viagem rumo ao recomeço. "Eu espero só prosperidade daqui pra frente, se Deus quiser", diz Paulo.

sábado, 17 de maio de 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Sem ajuda é, praticamente, impossível manter os animais, o Projeto Castracãoegato e ajudar os focinhos da vila.
Aceitamos doações de ração, vermífugo, medicamentos, shampoos, acessórios para cães e gatos, guarda-sol para proteger os canis no verão, cobertas, toalhas e lençóis, além de apadrinhamento para banho e castrações. O Projeto Castracãoegato depende de doações para continuar. Apadrinhe uma cadelinha ou gatinha.
A divulgação também é importante. Se souber de alguém que está querendo adquirir um animal de estimação, incentive para que seja feita a adoção dos muitos que precisam de um lar ao invés de incentivar o comércio de animais comprando um animalzinho de raça.
Para ajudar, mande uma mensagem para
adoteumfocinho@terra.com.br para combinarmos a melhor forma de recolher as doações ou número da conta para depósito.

Cachorro não é brinquedo!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Narizinho

Situação atual: esperando pela adoção e por apadrinhamento para castração.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Mia


Castrada em 13/05/08

Sarninha



Situação atual: esperando pela adoção e por apadrinhamento para esterilização.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Chiquinha


Esterilizada em 07/05/08. Essa Pit-bull não estava agendada mas seus "donos" nos procuraram porque ela estava com sangramento vaginal. Levamos na clínica e ela foi esterilizada com urgência pois estava com 3 bebês mortos no ventre.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Clara e Camila


Castradas em 06/05/08

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Binho - doado em 01/05/08


Binho, agora Charles, na sacada da sua nova casa.
Obrigada Cris e Tauer!