Cada vez que você compra um filhote, morre um animal na carrocinha ou num abrigo.



sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Canil irregular é interditado - Gaspar - SC

Por DANIEL SOUZA - Jornal de Santa Catarina
Gaspar - Responsável por manter um canil onde foram encontrados 10 cães em situação de maus-tratos, o empresário Roberto Zen responderá por infração administrativa, sujeita a multa, e pode ser acusado pelo Ministério Público (MP). O órgão comandou a apreensão de animais em conjunto com a Vigilância Sanitária, sexta-feira, na Rodovia Jorge Lacerda, 2.828.A Vigilância encaminhou uma denúncia ao MP e reúne agora documentos para embasá-la. A multa pela infração ainda não foi definida. De acordo com o diretor de Vigilância e Saúde, Dorvalino Cardoso, o canil não possuía licença e foi interditado. Os cães estão sob proteção de voluntários da Associação Protetora de Animais de Blumenau (Aprablu), em local mantido em sigilo.- Por segurança nossa e dos animais, não podemos revelar onde é, mas vieram para nós com ordem judicial, estão recebendo tudo o que precisam e serão reabilitados. Depois veremos para onde vamos encaminhá-los - explica Barbara Lebrecht, presidente da associação.Barbara foi uma das voluntárias chamadas pela Vigilância Sanitária para socorrer os animais sexta-feira, e conta que eles estavam magros, feridos, passando fome e sede e sujeitos a acidentes por conta da má estrutura do local.De acordo com o diretor da Vigilância e Saúde, o proprietário do canil, que reside em Blumenau, ainda não foi notificado.( daniel.souza@santa.com.br )

Contraponto
O que diz o advogado de Roberto Zen, Evandro Massaneiro:
Massaneiro afirmou que Zen está viajando e não se encontra no Estado. O advogado só irá se pronunciar oficialmente após ter acesso aos detalhes da operação e dados apurados pela Vigilância Sanitária. Massaneiro adiantou, no entanto, que o funcionário responsável por cuidar e tratar os animais não foi encontrado nos últimos dias e que o cliente desconhecia a situação do canil. Ele citou, inclusive, que Roberto Zen integra a Federação Mundial de Criadores de Cachorro e alguns dos animais do canil já teriam ganho prêmios internacionais.
Fim da matéria.
Esse é o retrato do comércio de animais no Brasil. O retrato da exploração animal. Segundo relatos de voluntários da APRABLU, os cães da raça Pastor Alemão eram mantidos em canis úmidos, sem a mínima condição de higiene, famintos, desidratados, feridos, febris, alguns com partes do corpo mutiladas, vivendo sobre diarréia e por falta de alimento chegaram a devorar pedaços de pratos de alumínio, além das próprias fezes. O proprietário possui um canil na cidade de Blumenau e este, na cidade vizinha Gaspar, sem licença e para onde eram encaminhados os cães sem valor comercial. A instalação elétrica era precária com fios elétricos passando na umidade, o que favorecia um curto circuito a qualquer momento.
Os 10 cães foram resgatados à noite encaminhados a uma clínica veterinária, medicados e transferidos para local seguro no dia seguinte, sob responsabilidade da Aprablu, recebendo todos os cuidados médico-veterinários, num local com higiene e luz do sol. São extremamente carinhosos e carentes. O resgate foi autorizado pelo Ministério Público.
Duas cadelas pareciam prenhas. Uma está com abdomen muito inchado, como pode-se ver na foto abaixo. Mal andavam, as patas traseiras de todos estavam descalcificadas.


Os cães foram cadastrados individualmente e já possuiam tatuagem nas orelhas (alguns nem tem mais orelhas). São todos registrados no Kenel Club.


Uma das fêmeas deu a luz a 8 filhotes, 7 sobreviveram. Foi pedida a prisão do dono dos animais. Parabéns à APRABLU e seus voluntários pela ação! Que seja feita justiça e que esse caso sirva de exemplo para evitar que outros aconteçam.


Pelo fim da escravidão animal!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Vetada na UE, cobaia é usada no Brasil

País não cria alternativas para os testes de cosméticos com animais, que serão proibidos pela Europa a partir de 2009.
Empresas que podem pagar mais buscam alternativas "in vitro" fora do país; para especialista, legislação precisa ser mais explícita.

Coelho que é usado normalmente para testes de produtos cosméticos em instituto da Unicamp

EDUARDO GERAQUE DA REPORTAGEM LOCAL


O Brasil, ao contrário da União Européia, mostra pouca preocupação com os animais de laboratório usados em testes de segurança de cosméticos. Enquanto na Europa esses experimentos serão proibidos a partir de março de 2009, aqui não existem procedimentos alternativos sendo desenvolvidos em escala comercial. "Esse é um problema que temos. Não existem testes alternativos em escala comercial no mercado nacional", afirma Idalina Salgado-Santos, diretora científica da Evic Brasil.

A empresa faz testes para cosméticos para companhias nacionais na França sem usar animais. Por isso, afirma, se a lei européia valesse para o Brasil, a Evic "não teria nenhum problema". A UE, onde os movimentos pelos direitos dos animais são estridentes, já discute o tema desde o século passado. Ao mesmo tempo que avançam rumo à proibição, os países europeus também vêm criando alternativas sem animais. Os parâmetros corrosividade cutânea e fototoxicidade aguda, ambos tradicionalmente testados com a aplicação de matéria-prima ou do produto pronto sobre a pele do animal, por exemplo, já foram resolvidos. Já existem quatro testes alternativos credenciados só para esses dois itens na UE. Em um deles para testar o poder de corrosão do produto, as aplicações são feitas sobre um modelo tridimensional de pele humana. No caso da fototoxicidade, o protocolo deste teste alternativo aprovado pela UE diz que os experimentos devem ser feitos sobre culturas de células também da pele, mas de rato. São vários os parâmetros (características) que precisam ser testados antes de um produto chegar às prateleiras, informa a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária). Além da corrosão e do impacto dos raios ultravioleta (fototoxicidade), é preciso saber ainda se o produto vai causar irritação nos olhos e nas mucosas, até genitais se for o caso. Apesar de não haver regra nacional sobre os testes, a Anvisa aceita testes alternativos feitos fora do Brasil.

Alto custo

Entre 1999 e 2002, a União Européia apoiou 43 projetos de pesquisa de testes alternativos, com investimentos totais da ordem de 80 milhões de euros. Tudo para tentar evitar o uso de pelo menos 9.000 animais todos os anos em testes feitos exclusivamente para cosméticos. Estimativa idêntica para o cenário nacional não existe. No Brasil, as grandes empresas do setor, como Natura e O Boticário, não usam mais animais em sua cadeia de produção -a primeira desde 2005 e a segunda desde 2000, segundo as diretorias das duas companhias, ouvidas pela Folha. Mas muitos laboratórios fazem testes em animais, inclusive os de córnea, para os clientes que não podem ter acesso, muitas vezes por causa do preço alto, aos testes feitos na Europa. Alguns desses laboratórios são públicos, como o Instituto Adolfo Lutz de São Paulo - a assessoria de imprensa do órgão não localizou ninguém para falar sobre os testes. E o CPQBA (Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Um dos coordenadores do órgão, João Ernesto de Carvalho, falou à Folha . "Além de antiético é ilegal o uso de animais em testes para cosméticos, porque existem alternativas para isso" , reclama Gabriela Toledo, vice-presidente da ONG PEA (Projeto Esperança Animal). No site da entidade (www.pea.org.br), existe uma lista de algumas empresas que usam e não usam animais para testes. "Essa prática ocorre, primeiro por falta de informações ou de vontade dos laboratórios em buscar métodos substitutivos e, em segundo lugar, porque a utilização de animais é um método menos oneroso", afirma Toledo, que deixou a faculdade de veterinária quando era obrigada a utilizar animais. A mesma opinião tem a especialista em bioética Patrícia Alcântara, da Universidade de Brasília. "O importante é deixar claro a importância dos testes alternativos na legislação."A própria UE reconhece que, para algumas situações, a questão ainda é complexa. Não dá para saber se um produto será cancerígeno sem os animais, por exemplo.


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2402200801.htm


terça-feira, 19 de agosto de 2008

Maresia doada em 19/08/08

A Maresia estava preocupada em causar uma boa impressão à sua nova família e acabou nos proporcionando um desfile de moda para escolher a roupa que iria vestir.
Este vestidinho ficou uma graça mas um pouco apertado...

Este, um pouco grande...
Ah! É este! Ótimo para homenagear o novo papai: Maresia versão Tropa de Elite!

Papai Carlos e mamãe Nathalia amaram a surpresa! E mais ainda, a Maresia!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Rex - 12/08/08


O Rex é um cão velhinho.
Apesar de ter descoberto o nome dele, nenhum morador da vila assume sua guarda.
Ele tem sarna demodécica e é difícil mantê-lo com pêlos.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Preta - castrada em 08/08/08

A Preta também tinha um nódulo na mama que foi retirado na cirurgia.