Cada vez que você compra um filhote, morre um animal na carrocinha ou num abrigo.



quarta-feira, 29 de julho de 2009

Tinho está doente

É com muita tristeza que escrevo esta postagem, não apenas por estar comunicando a doença do Tinho, mas pelo fato dele ser um, entre milhares de cães, que tiveram a sorte de serem retirados das ruas mas não tiveram a mesma sorte para conseguir adoção.

O Tinho tem 5 anos, foi recolhido ainda filhote, com a mãe e mais três irmãos num amontoado de lixo, numa calçada perto da minha casa. Estavam todos com sarna, foram tratados e doados, menos o Tinho.

Tá, tudo bem! O Tinho realmente, não se ajudou. Ele foi doado e devolvido duas vezes por não se comportar bem. Teve uma terceira chance de adoção mas queria bater na cachorrinha que já tinha na casa, perdendo a oportunidade de ter uma vida tranquila no interior.

Tenho que admitir que os animais levam muito a sério o nome que ganham. Aquela história que colocam nomes fortes em pit-bulls e cia. (Saddan, Rambo, etc) é fato! O Tinho recebeu o nome por causa do programa A Grande Família, fazendo uma dupla com a irmã, a Bebel, que era um doce, e o Tinho, sempre foi um tinhoso... teve que ser transferido de canil várias vezes pois arranjava encrenca onde ia, não sabe conviver com outros caninos mas com os humanos sempre foi carinhoso e muito dengoso.

Bom, voltando ao motivo principal desta postagem, o Tinho está doente, com insufiência hepática, não tem cura e precisará tomar remédios para o resto da vida.




Há pouco mais de duas semanas, ele apresentou distenção abdominal ou, falando popularmente, barriga d'água, retenção de líquido causada pela disfunção hepática. Na clínica veterinária coletaram sangue e constataram o problema. Começou a tomar um diurético e a resposta foi, quase imediata, desinchando a barriga.

Com isso, a adoção para ele, foi por água abaixo. Se não foi adotado quando estava saudável, quem adotará agora, né?!

Mas o meu desejo é que ele possa ter um restinho de vida feliz e estou aceitando ajuda para o apadrinhamento do Tinho. Ele vai precisar de remédio e também gostaria de um padrinho ou madrinha para banho, para mantê-lo limpinho e longe das pulgas e carrapatos. Acredito que ele também ia gostar se alguém o levasse para passear. Ele anda meio tristinho desde que adoeceu e está precisando de mais carinho e atenção do que eu consigo dar.


Antes de começar o tratamento.




Como dizia a minha vó, apesar da doença, a caixa da bóia tá funcionando perfeitamente!


Interessados em ajudar o Tinho, por favor, entrem em contato pelo e-mail adoteumfocinho@terra.com.br. A medicação que ele vai precisar tomar sempre é o LEGALON 140mg - 1 cápsula ao dia - uso contínuo e ALBUMINA em pó - 1 colher de sopa pela manhã e outra a noite. Foi recomendado também o uso da ração ROYAL CANIN HEPATIC e o diurético, FUROSEMIDA, sempre que necessário.




Depois do diurético, a barriga quase voltou ao normal.

terça-feira, 14 de julho de 2009


sábado, 11 de julho de 2009

O Galo Chico precisa de um lar - ADOTADO!



Esse é o Chico. Foi encontrado no dia 26 de junho de 2009 num cruzamento entre a Avenida Alberto Pasqualine e a Rua 24 de agosto. Ao seu lado tinha duas velas vermelhas acessas, milho e alguns papéis decorativos. Ele estava imóvel e, para os desatentos, parecia apenas mais um galo morto em despacho. Acontece que estava vivo, mais morto do que vivo é verdade, mas ainda sentia a dor de sua existência e o peso de ter nascido em uma espécie desfavorecida. Óleo pingava de suas penas e sua tontura e sofrimento impediam-lhe de alguma reação.
Passou uma semana a base de antibióticos e comendo pouco. As barbáries que fizeram com seu pequenino e frágil corpo deixaram marcas profundas. Mas, depois de toda vida de sofrimento, nascido entre muitos, jogado em uma gaiola, forçado a ingerir porcarias e banhado em óleo, encontrou ele, hoje, seus dias de paz e sossego. Seu canto, feliz, ainda leva a marca dos dias ruins, é rouco. Mas isso não faz dele um galo menos completo; com sua curiosidade, investiga cada canto do seu jardim provisório.
Infelizmente, ele não poderá permanecer comigo. Moro numa casa que não me pertence e, por isso, tenho de ceder às regras dos donos. Ele agora procura um novo lar, onde possa ter uma área grande para investigar, um lugar abrigado para dormir, atenção e pessoas que gostam dele, para não deixar que lhe falte nada.
Se chamar pelo seu nome, ele pode não vir, mas responderá.

Interessado em adotá-lo? Entre em contato:
Silvana – (51) 93450935 ou e-mail: animaisilvestres@gmail.com